RT info:eu-repo/semantics/masterThesis T1 O comportamiento interpretativo do violonista Dino Sete Cordas (1918-2006) em diferentes contextos de atuaçáo no choro A1 Mateus, Marlos A2 Universidad de Valladolid. Facultad de Filosofía y Letras K1 Baixarias K1 Choro K1 Dino Sete Cordas K1 Violão de Sete Cordas K1 Improvisação no Choro AB O choro é um gênero de música popular brasileira originado na cidade do Rio de Janeiro em meados do século XIX a partir da mescla do repertório levado pela corte portuguesa e dos ritmos locais. Na primeira metade do século XX, passa a ter uma formação instrumental consolidada, que dispõe de um solista, geralmente na flauta ou bandolim, acompanhado por um pandeiro, um cavaquinho, os violões de seis e sete cordas. Dando atenção ao violão de sete cordas, e na figura que firmou e popularizou seu uso Dino Sete Cordas, atento-me às funções harmônico-melódicas assumidas pelo instrumento nas rodas de choro. As denominadas “baixarias”, contracantos na região grave em contraponto com a melodia principal, comumente executadas de maneira improvisada, atravessam o arcabouço desta pesquisa. Além disso, este trabalho relata o cânone da bibliografia sobre a história do choro, seus principais intérpretes e compositores, os grupos musicais em que estavam inseridos, circundando também as críticas direcionadas a estas narrativas. Abordo ainda acerca da improvisação no gênero e seus modos de aprendizagem nas rodas de choro, pensando particularmente nas estratégias interpretativas de Dino para construir suas baixarias. Isso tudo através de três músicas interpretadas por diferentes solistas, com o objetivo de compreender em que medida a performance de Dino Sete Cordas já é previamente calculada ou se ela flexibiliza diante da interação de outros músicos. Para as análises transcrevi as baixarias e as melodias dos choros “Lamentos”, “Naquele Tempo” e “Cinco Companheiros”, do compositor Pixinguinha, com acompanhamento de Dino em duas versões diferentes, uma executada pelo flautista Altamiro Carrilho e outra pelo bandolinista Jacob do Bandolim. Para tanto, o referencial teórico utilizado foi Nettl (2004) [1974], Taborda (1995), Pellgrini (2005), Cook (2007), Geus (2009) e Diel (2013), e o referencial metodológico foi Ruwet (1972) e Schoenberg (1991). YR 2017 FD 2017 LK http://uvadoc.uva.es/handle/10324/25274 UL http://uvadoc.uva.es/handle/10324/25274 LA por NO Departamento de Didáctica de la Expresión Musical, Plástica y Corporal DS UVaDOC RD 28-abr-2024